quarta-feira, 9 de abril de 2008

Letras fora do armário


O Letras fora do armário, o grupo LGBTQ da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa vai reunir-se pela primeira vez na próxima sexta-feira, dia 11 de Abril, às 13h na sala 2 do Pavilhão Novo. Esta reunião, como qualquer actividade do grupo, está aberta a todos. Aparece!

domingo, 6 de abril de 2008

Dúvidas existenciais #2

Existem lésbicas que, depois de ouvirem "És muito fofa", não respondam automaticamente "Fofa e fufa!"?

Dúvidas existenciais

Existem lésbicas com mais de 25 anos que não gostem da Adriana Calcanhoto ou de Mafalda Veiga?

quinta-feira, 27 de março de 2008

terça-feira, 25 de março de 2008

Senhora: Bom dia, fala da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Eu: Bom dia, eu estive aí a semana passada a tentar marcar um debate para dia X de Abril mas disse-me que tinha de pedir autorização ao Presidente do CD. Como o endereço de e-mail que eu aqui tenha parece estar errado gostava de saber se me pode dar o endereço de e-mail correcto dele ou de outra pessoa a quem eu possa enviar o pedido.
*silêncio*
Senhora: Pois, eu não lhe posso dar essa indicação. Terá de cá vir pessoalmente pedir o e-mail. Mas olhe, venha só na sexta-feira. Pode vir de manhã. Obrigada e bom dia!

*click*

segunda-feira, 24 de março de 2008

Erasmus


Ai, "algures em meados de Abril", nunca mais chegas!

Lésbicas e muito mulheres!

Na revista Única do jornal Expresso de 21 de Março saiu uma reportagem sobre seis mulheres lésbicas (e bissexuais) portuguesas.
Em geral gostei da reportagem que teve mais atenção graças à saída do armário da Solange F., apresentadora de televisão na Sic Radical. Já era tempo de uma figura pública além da Dina se assumir publicamente como lésbica. Livros temáticos, apoios a actividades LGBT realizadas em Portugal são importantes mas quando chega a hora de pôr fim a boatos afirmando publicamente e sem medos a sua orientação sexual a coisa muda de figura. A Solange mostrou ter coragem ao falar de maneira aberta, informada e sem preconceitos da sua orientação sexual.

O único depoimento com o qual discordo foi o de uma das autoras do blogue Lésbica: simples ou com gelo?. Parte do seu depoimento pode ser lido aqui. A Sofia diz que no que toca à sua orientação sexual não gosta de se definir pois não sabe se os sentimentos que tem hoje para com mulheres não serão dirigidos amanhã a homens. Respeito e compreendo o desejo de não colocar uma etiqueta na sua orientação sexual. A sexualidade é uma coisa muito vasta e complexa e sei que nem todas as pessoas se inserem nas etiquetas "homossexual", "bissexual" e "heterossexual". O futuro é (deixem passar o cliché) incerto e apesar de podermos ter uma ideia a verdade é que não sabemos se amanhã nos vamos apaixonar por mulheres ou por homens. Mas, na minha perspectiva, uma pessoa interpreta a sua orientação sexual de acordo com os sentimentos que nutriu no passado e no presente e não no futuro. Diz também que a única vez que foi discriminada foi quando esteve num jantar com mulheres lésbicas e bissexuais e, por estar grávida, todas partiram do princípio que ela era heterossexual. É estranho que não se sinta discriminada por todas as pessoas com quem ela se cruza no dia-a-dia partirem do princípio que ela se relaciona com homens, que ela é heterossexual. As lésbicas recebem uma educação heterossexista como todas as pessoas e parte do coming-out pode passar pela desconstrução desses preconceitos. Também não se sente discriminada por não ter os mesmos direitos que os unidos de facto de sexos diferentes, por não poder casar, por não poder adoptar uma criança com a companheira, por não ter direito à procriação medicamente assistida, etc. Assume-se em qualquer lugar pois não receia reacções negativas. Não tem demonstrações públicas de afecto por vontade e não por receio de possíveis agressões físicas ou verbais. E não precisa de um artigo na constituição que a defenda de possíveis casos de discriminação. Acha também que não será «através de marchas pela Avenida da Liberdade» que iremos beneficiar das mesmas "regalias" que os casais de pessoas de sexos diferentes. Esquece-se ela que também foi através das marchas que hoje em dia os homossexuais têm direito à união de facto e o artigo 13º da constituição menciona a orientação sexual. E que é graças a muitas das pessoas que participam nas marchas do orgulho LGBT que a sociedade de hoje tem abertura suficiente para que ela possa pesar os prós e os contras em dar a cara numa reportagem e decidir fazê-lo. Talvez também seja contra marchas pelos direitos das mulheres, marchas de trabalhadores, etc. As respostas a alguns destes argumentos podem ser encontradas na caixa de comentários do post linkado.

Se a reportagem não servir para mais nada que sirva para mostrar que as lésbicas (como todas as pessoas de todas as outras orientações sexuais) são diferentes umas das outras, com ideias, maneiras de estar, opiniões, histórias de vida e visões sobre o activismo LGBT diferentes entre si.

5º aniversário da rede ex aequo

5º aniversário da rede ex aequo, mais informações sobre o programa aqui.

5º ciclo de cinema LGBT em Lisboa

Mais informações aqui.

Vigília de homenagem a Luna



Vigília de homenagem a Luna, transsexual assassinada em Lisboa.

4ª feira, dia 26 de Março, 19h, Conde Redondo (esquina com a R. Gonçalves Crespo), em Lisboa.

Para mais informações lê este post no blog das Panteras Rosa.