sexta-feira, 3 de agosto de 2007

aqueles dias foram tinta plástica

Por vezes ponho-me a ler antigas conversas, velhas mensagens e textos de há muito tempo atrás. Tento lembrar-me de todos os momentos mas a minha memória nunca foi grande coisa, lembro-me apenas que "aconteceu algo depois daquilo mas já não sei bem o quê".
Por vezes pergunto-me o que pensaste e o que sentias.
Por vezes pergunto-me o que teria acontecido se não tivesse virado a esquina. Será que estaria bem? Seria a minha vida diferente? Por certo que sim.
Por vezes espreito a caixa de correio, pego no telemóvel, verifico as contas de e-mail só para procurar uma mensagem.
(não consigo apagar e-mails, estão cheios de referências a Nietzsche e a passeios à beira mar.)
O Gmail diz"Caixa de entrada (17)". Nenhum tem o teu nome como remetente.
Por vezes penso se te dei alguma coisa. Por vezes penso se sou só eu que penso nisto.
Ontem li sobre o fascínio (em oposição à inferiorização) que algumas pessoas causam naqueles com quem se cruzam e foi por isso que abri o blogue para escrever este texto.

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